13 de jan. de 2010

Sindrome do bode expiatório

Boi de Piranha!!

Algo se perde para se ganhar mais a frente.

Desde tempos antigos o sacrifício esta presente nas culturas

Sacrifícios são necessários para que se afirme a justiça e inocência

Na vida das pessoas o sacrifício tem sido evocado com o objetivo de legitimar merecimento

Sacrifícios são associados com perdas e privações

Sacrifícios são associados com castigos e restituições

Muitas pessoas andam por sacrifícios.

Andar por sacrifício é andar por culpa, buscando justificação

Andar em sacrifício é andar por causa e efeito.

Na vida das pessoas a misericórdia assume uma postura de ignorar o merecimento

Misericórdia é associada com restaurações

Misericórdia é associada com perdão

Misericórdia é uma jornada que cada cristão deve percorrer.

Andar em misericórdia é andar justificado sem procurar culpados

Andar em misericórdia é andar ignorando causa e efeito

Muitas relações são pautadas pelo sacrifício.

Alguém sempre assume a postura de vitima ofendida, outro de bode expiatório

Em casamentos, lares e pequenos grupos que vivem sobre o espírito do sacrifício sempre se estará procurando o culpado pelo transtorno.

Em contrapartida.

Relações pautadas pela misericórdia não há necessidade de sacrificar ninguém

Na misericórdia não há espaço para vitimas ofendidas nem para bodes expiratórios, mas para cumplicidades.

Em casamentos, lares e pequenos grupos que estão na jornada da misericórdia sempre há disposição para que se promova cura.

Sacrifícios acontecem em lugar publico, é ato solene.

Misericórdia acontece ma lugar privado é ato pessoal

Sacrifícios afirmam separações

Misericórdia afirmam inclusões

Sacrifícios nascem de espíritos indignados.

Misericórdia brotam de corações pacificadores

Sacrifícios consumam-se na morte

Misericórdia promovem a vida.

Um comentário:

  1. Todos nós temos um 'bode expiatório' dentro de nós. Não entendemos como pode existir alguém que, em sã consciência, possa fazer algo por nós sem nos exigir nada em troca a não ser um relacionamento íntegro. Além disso carregamos conosco a 'síndrome de Adão do tipo: 'A mulher que criaste me deu e eu comi' ou ficamos batendo no peito dizendo 'mea culpa,mea culpa' numa falsa perspectiva de arrependimento, totalmente equivocada, ou dizemos que a culpa é 'do marido incrédulo' ou do 'patrão carrasco' ou do 'pastor que não me entende'...
    Não sabemos lidar com a graça e a misericórdia. Graça é o que mesmo? Respondemos de imediato: 'Favor imerecido!' Mas graça deveria nos levar a tomar a cruz e segui como discípulo de Cristo. Misericórdia o que é mesmo? Responderíamos de pronto: 'Deus não nos dá o que merecemos mas dá aquilo que não merecemos'. Mas isso não nos leva a amar e desejar obedecer ao Senor de todas as coisas. Nos relacionamos com 'Deus e o mundo' como se fossem a mesma pessoa. 'Eu sei tudo sobre Deus e sigo direitinho os preceitos' Ainda somos fariseus de fariseus no nosso modo de nos relacionarmos com a justiça, a misericórdia e a graça.
    Ana Elisa Dantas de Souza Pires
    2º ano FABC - manhã

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