Transições quaisquer que sejam costumam exigir muito dos que a experimentam, não raro são momentos de conflitos. De modo geral todo mundo já vivenciou isso na sua vida. A primeira transição que as pessoas experimentam é o nascimento, de uma só vez as pessoas são removidas sem aviso prévio de um lugar quente protegido e acolhedor e levadas a um mundo frio, agressivamente iluminado barulhento enfim hostil. Por toda a vida as transições acompanharam o ser humano, ele em breve deixara de tomar somente leite e comera alimentos processados, vera sua boca sendo rompida por dentes, que mais tarde cairão da sua boca quando ele estiver na escola, escola que será deixada para que ele ingresse em outras com outros rostos. Muito rapidamente esse ser se descobrirá deixando de ser criança e verá seu corpo mudar, adquiri formas mais viris quando rapazes ou sensuais quando moças. As brincadeiras e aspirações mudarão na mesma velocidade que a voz vai sendo alterada, com o tempo as responsabilidades irão sendo assumidas alguns sonhos serão deixados na medida que a meia idade for chegando, compromissos vão sendo assumidos, pessoas entrarão e sairão da vida os filhos chegarão e a vida que antes era em um agora é em 2 em 3 ou 4 as vezes 5, é a familia que cresce. Até que a terceira idade chega, as idéias são outras as paixões ficam mais arrefecidas a prudência mais aguçada e o corpo, bem o corpo não é mais o mesmo, não responde com a mesma intrepidez que antes, tudo isso chama-se transição, ela acontece com todos, e é comum que as pessoas percam o sono e sintan-se ameaçadas com esse processo. Mas a transição é algo tão certo e tão presente na raça humana que ela acontece até mesmo nos macro relacionamentos, nas relações sociais, por séculos povos viram reinos surgirem e depois desaparecerem sem deixar vestígios alguns, reis imponentes seriam lembrados apenas pela grandiosidade de seus túmulos e nada mais. A história tem mostrado dinastias inteiras sendo trocadas com a mesma facilidade com que o sol se Poe o a lua muda de fase, uma nação que viu isso acontecer foi Israel no inicio do milênio, esse pais era uma protetorado de Roma com um rei déspota e temido que parecia exer cer o seu comando por muitos anos como fizeram seus antepassados até o dia que a sua capital Jerusalem foi visitada por uma comitiva de nobres vindos do oriente com o objetivo de adorar o novo rei de Israel, pronto estava anunciada a transição do trono de Israel, sairia de um sujeito inseguro, mau, vaidoso e iria para um servo, alguém manso, misericordioso, e verdadeiramente sábio e integro. A transição na corte de Jerusalem, era também na vida de Herodes que estava sendo avisado que o tempo de reinado dele tinha chegado ao fim, era a transição de toda a cidade de Jerusalem que passaria a ter um novo monarca, era para todo o Israel que deveria ter a sua adoração e seu culto definitivamente revisto a luz da visita de Deus, mas era uma transição para toda a humanidade que agora seria chamada para submeter-se de baixo de um único reino, um reino de Justiça, de paz e de alegria, o Reino de Deus. Essa era a transição anunciada pelos nobre do oriente, no evangelho de Mateus cap. 2 versos 2 e 3.
Mas Herodes resistiu a transição, e inutilmente como uma bebe que não quer nascer, uma criança que não quer ver seus dentes cair, uma adolescente que não quer ver seu corpo mudar, uma adulto que não quer amadurecer, ou um velho que não aceita suas limitações biológicas, dessa forma Herodes não quis entender que não somente a vida dele como a de todos em Jerusalém e Judéia estava passando por uma transição, uma vez que o verdadeiro e legitimo rei estava chegando para ocupar o trono que era dele por direito.
Mas essa transição não era restrita apenas ao povo judeu do século I, era uma transição extendida a toda humanidade, extrapolada para todos os demais reis, imperadores, governantes, súditos e cidadãos, essa transição de governo, essa mudança do cetro da mão do homem para a mão de Cristo é transição que todas as gerações são chamadas para vivenciar, a saber o estabeleciemnto do governo de Cristo no coração de cada pessoa. O verdadeiro significado do natal deveria ser esse, a celebração do governo humano, a descido do ser humano do trono, e o reconhecimento por todos da autoridade de Cristo.
Cada pessoa exatamente nesse momento está em um momento de transição na sua vida, está nom momento de mudança na sua vida social e biológica, contudo nenhuma transição é tão significativa e tão significativa quanto a transição do governo de sua vida, a saber a ocupação do trono do coração por Cristo nosso Senhor. Essa é a maior transição que alguém poderia verificar, era essa a intenção de Cristo quando do seu nascimento na Palestina no primeiro século. Ser o rei de todos os homens e prepará-los para a outra inevitável transição que todos os seres serão submetidos aquela em que o ser humano parte para encontrar-se com o Soberano de todo o universo. Mas isso é uma outra história. Que nessa transição de ano celebremos o dia em que o trono do nosso coração passou a ser ocupado por quem de direito merece a saber Jesus Cristo, e caso isso não tenha acontecido então que seja permitido que essa transição ocorra, e que Ele passe a ser o único soberano dos nosso corações.
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