13 de jan. de 2010

O discurso de Deus

“Nada tenho a oferecer exceto sangue, trabalho, lagrimas e suor” (...) “Nós lutaremos nas praias, nós lutaremos nas áreas de desembarque, nós lutaremos nos campos e nas ruas, nós lutaremos nas áreas de desembarque, nós lutaremos nos campos e nas ruas, nós lutaremos nas colinas, nós nunca nos renderemos”

Estas foram as palavras de Wiston Churchill o primeiro ministro da Inglaterra nos anos em que Londres era vorazmente bombardeada pela aviação nazista no momento em que parecia que a Alemanha ganharia a segunda guerra mundial. Discursos inflamados e inspirados como esses foram um dos motivos para que o animo do povo inglês não fosse diluído ante o estampido de tantas bombas.

Palavras de incentivo costumam ser matéria prima para a reação dos que já há muito desistiram de se empenhar. São essas palavras que ao saírem da boca de um técnico levam os seus atletas a se superarem e a renderem o que normalmente não renderiam. São as palavras de incentivo de um pai que levam jovens a comprometerem-se de tal forma que podem ver os seus nomes impressos nas listas de aprovação dos melhores estabelecimentos de ensino. Homens tem sua disposição de lutar e de empreender-se quando ouvem de suas esposas e companheiras palavras que lhes restaura a coragem. Ou seja tanto discursos quanto vocábulos são elementos sempre presentes no sucesso de qualquer pessoa.

É por isso que o mestre Jesus em um dos momentos de maior provação e quando estava sendo tentado no deserto a abandonar a sua missão disse que não só de pão viverá o homem mas sim de toda a palavra que sai da boca de Deus.

Quando Jesus pronunciou essa sentença que originalmente tinha sido dita por Moises quando da travessia do povo hebreu pelo deserto do Sinai. Tanto naquele contexto quanto no contexto de Jesus é possível identificar alguns algumas circunstancias em que é possível o ser humano experimentar ouvir o discurso inspirativo de Deus, aquele discurso que é capaz de levar a qualquer homem ou mulher a atravessar desertos, que é capaz de fazer qualquer guerreiro lutar batalhas já perdidas, que é capaz de conduzir qualquer pessoa a acreditar na defesa de sua família ainda que os prognósticos sejam os piores. Tudo isso só é possível por que o autor do discurso chama-se Deus. Foi isso que Jesus nos ensina no deserto ao citar Moises. E Ele nos revela quais as circunstancias em que é possível ouvir a voz do altíssimo como o rugido de um valente Leão. Essas circunstancias são:

· Humilhação: Javé havia assumido a responsabilidade pelo povo estar sendo humilhado no deserto. A culpa não era do Faraó, nem dos egípcios mas sim de Deus isso porque Ele queria mostrar que não só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.

· Sustento: Javé havia providenciado aos hebreus o manã que os sustentaria, uma vez que esse povo alimentou-se não do que plantou nem do que comercializou mas sim do que Deus prometeu que os daria, viver assim é viver crendo que não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus.

· Tentação: Jesus ao se recusar transformar pedras em pães e assim sujeitar-se a fome até que no momento certo fosse servido mostra a todos os que presumem segui-lo que essa jornada só é possível a quem não vive apenas de pão mas de toda a palavra que saí da boca de Deus.

Os discursos feitos pelos maiores oradores do mundo foram capazes de derrubar e levantar impérios, forma capazes de aprisionar e libertar multidões. Contudo nenhum discurso tem alimentado mais almas e corações que os discurso pronunciado pelo Todo Poderoso Deu e Pai de jesus, isso por que Ele sabe, que

“Nem só de pão viverá o homem mas sim de toda a palavra que procede da boca de Deus”

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