16 de jul. de 2008

Igreja. Para que serve? (parte 2)

Contiuaçao de Igreja. Para que serve? (Parte 1)
"... Muito se escreveu sobre o papel da igreja cristã nos últimos 2 milênios, ela já foi considerada um estado acima de todos os estados, um estado dentro do estado, um refugio para os que não tinham ou não queriam estado, um órgão reformista, um elemento de subversão, um bastião do conservadorismo, um elemento de promoção dos desvalidos e desterrados da terra. Mas afinal o que é Igreja? Essa pergunta deveria ser respondida pelo seu fundador o próprio Jesus. Nos últimos versículos do ultimo capitulo do Evangelho de Mateus nós podemos ver que princípios regem a visão e a missão da igreja cristã. Vejamos alguns desses princípios:
“... Ide...”
Pró-atividade:
Uma das palavras mais utilizadas no meio empresarial é a pró-atividade, é pró-atividade aquela condição na qual alguém toma a iniciativa de fazer o que é necessário para que uma missão ocorra com sucesso sem esperar um comando superior. Esse é o sonho de todo patrão, chefe, e gerente, poder ver os seus subordinados e colaboradores tomarem a iniciativa e comprometerem-se com a execução do planejado de tal forma que não esperem que as soluções estejam impressas nas ordens de serviço. Enfim pró-atividade implica em iniciativa.

Na propagação da mensagem cristã foi comum por muito tempo verificarmos os ministros esperaram pelo desejo das pessoas a serem alcançadas pela pregação do evangelho. Não raro as abordagens consistiam em convites do tipo, “vinde”. Vinde para a igreja, vinde para a nossa religião, vinde para o nosso evento. Todos esses “convites” nos mostram a falta de iniciativa de ir ao encontro as pessoas-alvo de Cristo. Jesus chamou a cada um de seus discípulos para tomarem a iniciativa de ir ao encontro de cada homem e mulher e fazer isso continuamente, sem vacilo, sem repouso.

O principio para a fundamentação da Igreja é que essa seja composta de pessoas que tem a iniciativa de irem ou seja são pró-ativas no anuncio das boas novas.
“... fazei discípulos...”
Discipulado:
Mais uma vez o meio empresarial nos dá um bom exemplo de como o acompanhamento um a um, “marcação por pessoa e não por zona” funciona na formação de novos lideres. Nesse meio sustenta-se a idéias de que novos lideres são formados a partir do mentoriamento. O ensino um a um há muito já eram usado pelos filósofos. Eles eram acompanhados pelos seus alunos enquanto falavam sobre as suas teorias e ensinos. Jesus utilizou esse método de maneira primorosa. A sua futura liderança e os seus “futuros gerentes” foram ensinados em acompanhamento pessoal e aprenderam a forma bem como conteúdo “in job”.

Esse método não foi apenas o método de Jesus mas era a forma pela qual ele pretendia que cada um dos seus seguidores se utilizassem para a propagação da nova mensagem. A leitura dos evangelhos não deixam dúvida, a mensagem de Cristo para ser anunciada com vigor e na integra só se fazia possível, e hoje só se faz possível, a partir do acompanhamento individual, o discipulado.

O princípio para a fundamentação da Igreja é que essa seja composta de pessoas que foram discipuladas, que receberam o ensino de cristo não apenas através de seminários, leituras ou “work shop”, mas principalmente e fundamentalmente através do discipulado individual.
(continua)

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