“...Robert Capon coloca da seguinte forma: A Reforma foi uma ocasião em que os homens ficaram cegos, embriagados por descobrir, no porão empoeirado do medievalismo tardio, uma adega repleta de graça envelhecida mil e quinhentos anos, com teor alcoólico 100% . garrafa após garrafa de pura Escritura destilada, um gole da qual bastava para convencer qualquer um de que Deus nos salva sem precisar de ajuda. A palavra do evangelho - depois de todos aqueles séculos de tentar elevar-se ao céu preocupando-se com a perfeição de seus cadarços - tornou-se repentinamente um anúncio direto de que os salvos já estavam em casa mesmo antes de começarem (...) A graça deve ser bebida pura: sem água, sem gelo, e seguramente sem água tônica; não se permite que nem bondade, nem maldade, nem as flores que desabrocham na primavera da superespiritualidade entrem no preparado...”
Brennan Manning. O Evangelho maltrapilho pág. 18, Mundo Cristão 2000
É por isso que os reformadores diziam “sola gratia”. Somente a Graça e nada mais que Graça!
Ei Paulo, sabe eu invejo o Brennam Manning, sim, admiro quem usa dessa liberdade para xpressar o que é e o que crê, sem medo da intolerância julgadora de plantão.
ResponderExcluirAcho que precisamos realmente sair das cavernas, mas não pra ficarmos tocando shofar com dança da chuva, mas simplificar em meio a tantas teologias que o cristianismode fato é puro e simples!
Abraço e gostei muito de rasgar o verbo um pouquinho aqui.
Sola gratia