15 de jul. de 2008

Como é o mundo que você vive?

A forma como vemos a vida e as coisas ao nosso redor nos influencia decisivamente nas escolhas deveremos fazer. De modo geral as escolhas e as relações humanas e motivações costumam ser produtos do conceito e idéia que são alimentados sobre as pessoas, sobre si e principalmente sobre a vida.

Por exemplo, se você vê a vida como sendo um castigo você se comportara no mundo como sendo um apenado e o mundo ao seu redor será uma grande penitenciária, aqueles que estão com você serão também apenados como você o é. E onde ficaria Deus nessa historia? Bem ele seria o diretor do presídio.

O problema de viver assim consiste em que não há fuga com vida desse meio, a pena pode ser vista como sendo perpetua, e pior, o apenado não sabe nem por que está preso. Não houve julgamento. Poucos foram os homens que entenderam sobre aplicação da lei como Paulo de Tarso. Ele era um homem que percebeu muito bem sobre esse assunto, no entanto ele aprendeu com Cristo, que “Nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus ”

Assim sendo considerando essa afirmação como sendo uma revelação de Deus ao homem Paulo, um exemplo de intolerância e intransigência, podemos entender que Deus não compactua com a idéia da vida como sendo um presídio. De fato Deus não aceita a função de delegado ou de diretor da cadeia. Isso tudo por que o filho dele, Jesus Cristo submeteu-se a condição de réu e tomou para si a culpa de todos os condenados, de tal forma que o mundo não pode de maneira nenhuma forma ser visto por essas pessoas como sendo um presídio.
O profeta Isaias, 700 anos antes de Cristo já disse que “...Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados...” Ou seja a penitenciaria deveria estar vazia pois Jesus abriu as portas.

Cabe você perguntar-se. Por que você ainda não saiu de dentro dela? Ou melhor, se o mundo não o pode ser visto dessa forma, por que você ainda se comporta como se ele assim o fosse? Talvez você se comporte assim por que ainda não entendeu o que Cristo fez por você? Deixe de comportar-se como um apenado. Aceite o convite de Jesus e saia da sua prisão existencial e imaginária. Saia pela porta da frente, pois você não é um fugitivo é sim um anistiado e, portanto vive como um que não deve mais nada a ninguém. A partir da sua saída você passou a ser um cidadão. E não um cidadão como outro qualquer, mas sim um cidadão do céu.

Um comentário:

  1. Grande Paulo! Muito bom saber que você também criou um blog! Espero que possamos trocar grandes experiências por aqui.

    Com relação a sua primeira postagem, tenho a dizer que o grande problema é o fato de ver várias passoas saindo da sua própria prisão existencial, mas não sabendo o que fazer agora que estão livres. O que acontece? Elas criam um novo tipo de prisão: a vida passa a ser ditada por leis de certo ou errado; pecado ou algo que glorifica a Deus.

    Enfim, a pessoa saí de uma prisão que a obrigava a viver na constante prática do pecado e passa a viver na constante dialética entre a vontande de Deus (que nem sempre é de Deus) e a vontade da carne (que nem sempre é da carne).

    Poucos saem da prisão e descobrem a graça de Deus. Esperemos que esse cenário possa mudar em breve.

    Grande abraço, Paulão!

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