22 de set. de 2012

CULPADOS E INOCENTES...


Há acusações que procedem. São firmadas sobre relatos, sobre provas, sobre documentos. São produzidas por pessoas honestas, que nunca tiveram qualquer implicância contra o acusado. Mas há também acusações que não procedem. Baseiam-se ora em equívocos ora na maldade humana, que não suporta ver um homem íntegro. As provas são forjadas, falsas e mentirosas. As testemunhas, o promotor de acusação e o juiz são todos subornados. Desde que o mundo é mundo, há justos colocados na cadeia e criminosos colocados na rua. 

(...) As escrituras Sagradas dão orientações precisas sobra a necessidade de admitir a culpa, caso o pecado tenha sido consumado; e sobre a necessidade de resistir à acusação, caso não haja pecado. Quem pecou não pode se enganar a si mesmo e mentir. Precisa declarar-se culpado e confessar o pecado praticado, para ser perdoado e novamente lavado no sangue de Jesus (1 Jo 1.5-10). Quem não pecou não pode ser enganado por seus acusadores e se entristecer. Precisa declarar-se livre do pecado pela misericórdia divina e entregar-se aos cuidados de Deus para não pecar contra Ele. Quem, depois de haver pecado, não confessa o pecado, comete loucura. Quem, depois de vencer uma tentação, se julga culpado, também comete loucura.

(...) Para ficar a salvo do bombardeio da acusação que procede, o pecador precisa parar de pecar e apropriar-se da justificação tornada possível por Jesus Cristo (Rm 5.1). Para ficar a salvo do bombardeio da acusação caluniosa, o pecador precisa dar graças a Deus porque tudo não passa de invenção humana e diabólica e abrigar-se cuidadosamente debaixo da graça de Deus.
REVISTA ULTIMATO – Maio de 1998

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