Pode-se afirmar
com algum grau de segurança que os direitos humanos são em geral existentes
independente de qualquer, organização, ou instituições governamentais. Isto por
que estes mesmos direitos humanos costumam ser invocados com objetivo de corrigir ações dos próprios
governos. Por isto os direitos humanos tendem a serem usado como um dos balizadores
para ajuizamento das politicas públicas e a atuação de instituições e dos
governos.
Assim sendo de
modo geral os direitos humanos podem facilmente ser entendidos como um conjugado
de reivindicações, liberdades, e porque
não dizer, imunidades, que são reconhecidas como essências a todas as pessoas,
pela única e intrínseca razão que estas pessoas são humanas.
Direitos
humanos e politica.
Sempre houve uma aproximação
entre os direitos humanos e a politica, uma vez que a definição de liberdades para
cada individuo passa pela discussão e pelo debate politico. Contudo um outro
aspecto da vida tem sido considerado no tocante aos direitos humanos, a
capacidade de cada pessoa teria de se inserir nos aspectos econômicos e sociais
da vida contemporânea. Logo não há discussão de direitos humanos sem a discussão
da qualidade de vida das pessoas que são o alvo destes mesmos direitos.
Direitos
humanos e a fé cristã..
Há um hiato entre a
concepção secularizado dos direitos humanos e o mesmo assunto na tradição cristã.
O ponto nevrálgico consiste na fonte de onde se extrai os princípios e as
diretrizes dos direitos humanos. Na leitura da ética geral tende a ver os
direitos como intrínsecos a cada ser humano. Seria, portanto uma espécie de direito
natural. Já os cristãos das mais diversas tendências se propõe a apelar para a criação
e para o criador como fonte deste direito.
Parece pouco esta
diferença, contudo será ela a origem das mais diversas e acaloradas discussões a
serem travadas nos campos das leis, da filosofia e dos costumes.