A
desgraça não acha, nem dá tempo para a graça.
Isto é muito sem graça. Na verdade, não é
possível achar graça na desgraça. Só os criadores da desgraça acham graça na
desgraça. (...) Ela [a Graça do ETERNO]
não é uma graça "alcançada", é "lançada" a nós; ela não é conseguida:
é concedida. Ele invade a cultura da desgraça com sua Graça.
Esta
cultura da desgraça é uma longa história, que vinha desde o Édem.
Passou por Sodoma e Gomorra, que até hoje
continua como emblema da cultura da desgraça. Verdade seja dita: através da
história, todas as guerras fazem lembrar Sodoma e Gomorra. Todas as epidemias e
pragas apontam para Sodoma e Gomorra e para a cultura da desgraça. Todos os
atos de terrorismo também.
Todos
os atos de injustiça, exploração, de espoliação, de manipulação e domínio de
mercados e exclusividade de tecnologia igualmente nos
trazem à memória o mesmo quadro apocalíptico incrivelmente encravado no livro
de Gênesis. Todas as situações domésticas de pressão, incompreensão, violência
ou indiferença também apontam para Sodoma e Gomorra, como estamos dizendo,
emblemas da cultura da desgraça.
Algo precisava ser feito! Não era possível ficar
como estava! Deus entrou em ação. “...E o Verbo se fez carne e habitou entre
nós, e vimos sua glória, a glória que o Filho único recebe do seu Pai, cheio de
graça e de verdade. (João 1.14)
ELE assim criou tempo para a Graça. ELE é a divisão entre o tempo da desgraça e o
tempo da Graça.
José Cassio
Martins.
A
cultura da desgraça e a Graça de Deus
Nenhum comentário:
Postar um comentário