O jornalista Hélio Costa pode nao ter agradado como ministro uma vez que os mineiros não o escolheram para ser governador de Minas, contudo como profeta esta aprovado.
Veja essa reportagem do fantastico, foi feita a 30 anos nos EUA,mas parece que foi feita no Brasil semana passada?
Veja se voce nunca foi abordado com apelos como os que aparecem no vídeo?
30 de nov. de 2010
20 de nov. de 2010
N A M O S C A . . .
Por Antonio José Souza Pinto
Se, ser ministro do evangelho fosse um “bico” de fim de semana, Jesus não o teria denominado de - “o trabalhador da seara”. Mateus 9.37-38.
Se, ser ministro do evangelho, fosse um meio de se enriquecer, Jesus não teria dito, “deixem tudo e sigam-me”. Lucas 18.28.
Se, ser ministro fosse depender dos dízimos da igreja, a obra de Deus já teria cessado.
Se, ser ministro fosse uma “profissão reconhecida” muitos queriam ser.
Se, ser ministro… Fosse de fato percebido segundo os olhos de Deus a sociedade e a própria igreja cairia em si, e viria que não há honorários no mundo que o pague. Mateus 10.10.
fonte: http://www.palavrasionista.blogspot.com/
16 de nov. de 2010
R E L I G I Ã O. O que é isso?
Se alguém supõe ser religioso, deixando de refrear a língua, antes, enganando o próprio coração, a sua religião é vã. A religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo.
Tiago 1.26 e 27
A palavra religião aparece 4 vezes na versão Revista e Atualizada, já na Revista e Corrigida de 1969 aparece 3 vezes. Em todos os casos essa palavra aparece no Novo Testamento. Na carta de Tiago em ambas as versões ela aparece 2 vezes, exatamente no capitulo primeiro. Nos dois casos é tradução da palavra grega yrhskeia - threskeia, cuja raiz é o adjetivo threskos que significa 1) temor ou adoração a Deus, 2) tremor. Assim sendo threskeia, a palavra que aparece no original da carta de Tiago é um substantivo feminino que significa 1) adoração religiosa, aquilo que consiste de cerimônias, disciplina religiosa em si.
threskeia ainda aparece em Atos 26.5 tanto na Revista e Atualizada como na Revista e Corrigida. Contudo essa palavra grega não é o original de atos 25.19, nesse verso a palavra religião aparece apenas na Revista e Atualizada, uma vez que a Revista e Corrigida utiliza a palavra superstição. Nesse caso a Revista e Corrigida parece aproximar-se mais do original tendo em vista que no grega a palavra que compreende superstição em Atos 25.19 é deisidaimonia, um substantivo feminino, que usualmente é traduzido por reverência a deus ou aos deuses,, e no sentido pejorativo superstição.
A Vulgata de Jerônimo traduziria threskeia, onde ocorre, a saber Atos 26.5; Tiago 1.26 e 27 por Religio, em Atos 26.19 aparece a palavra latina superstitione. Jerônimo ainda se utilizaria da palavra religio em Êxodo 12.26 e 43, alem de Números 19.2. Tanto nesta ultima como em Êxodo 12.43 e é tradução de chuqqah, substantivo que significa 1) estatuto, ordenança, limite, lei, algo prescrito. Já em Êxodo 12.26 a palavra original é ‘abodah ou ‘abowdah, substantivo que pode ser traduzido como 1) trabalho, serviço, (de servo ou escravo), serviço (de cativos ou súditos), serviço (de Deus).
A versão King James autorizada de 1769 utiliza a palavra inglesa ordinance para traduzir chuqqah, em Êxodo 12.43, e Números 19.2, já em Êxodo 12.26 onde aparece ‘abodah a KJV – 1769 utiliza a palavra service. No Novo testamento essa mesma versão anglo-saxonica usa critérios parecidos com a Revista e Corrigida, uma vez que em Atos 25.19 aparece a palavra superstition, e em Atos 26.5 e Tiago 1.26 e 27 aparece a palavra religion.
Interessante mesmo é o original da palavra escolhida pela RA e pela RC para traduzir a palavra grega que se encontra em Tiago 1.27, thlipsis. Nas duas versões aparecem a palavra tribulações. Essa escolha ainda acontecerá em Mateus 24.2; Marcos 13.19; Romanos 5.3; Atos 7.11 e 8.35. Em 2º Coríntios 8.13 a palavra escolhida é sobrecarga, em Romanos 2.9 e 8.35 a palavra escolhida é angustia.
A Septuaginta utiliza essa mesma palavra 12 vezes no Antigo Testamento. sempre no sentido angustia, tribulação e calamidade, tumulto. Contudo segundo STRONG thlipsis tem sua origem na palavra grega thlibo um verbo que pode ser traduzido por 1) prensar (como uvas), espremer, pressionar com firmeza. Consiste também em 2) caminho comprimido ou 3) metáfora para. aborrecer, afligir, angustiar. Assim sendo o substantivo feminino yliqiv thlipsis pretenderia significar 1) ato de prensar, imprensar, pressão. ou no sentido metafórico de opressão, aflição, tribulação, angústia, dilemas
Desta a forma o que parece que Tiago pretende no final do primeiro capitulo é conceituar a adoração, bem como o culto, e não religião, pelo menos nos termos como entendemos religião hoje. De imediato ele adverte sobre a cautela no julgamento bem como na manifestação da ira. Convoca ainda ao abandono do que ele chama de “acumulo de maldade”. Por acumulo o original usa a palavra grega perisseia, uma palavra que os gregos utilizavam para descrever o acumulo de cera nos ouvidos. Tiago segue aconselhando precaução a que a doutrina não seja algo apenas para ser aprendido, mas vivido na pratica.
Esse parágrafo termina com a definição de culto, ou de religião segundo as nossas traduções. Segundo Tiago o verdadeiro adorador é alguém que modera a sua fala e cuja a pratica de culto ou serviço, ou liturgia consiste em, episkeptomai que pode ser traduzido por 1) cuidar ou preocupar-se, inspecionar, examinar com os olhos. Nesse caso “examinar com os olhos” as viúvas e órfão que estão sujeitados a opressão, que são pressionados, agentes passivos de atos de perversão ou de tirania.
Assim sendo Tiago 1.27 poderia nos dizer o seguinte.
“… A adoração e o culto verdadeiro a ser prestado a Deus consiste em assistir de forma presente os órfãos e as viúvas que estão sendo vitimas de opressão e tirania alem de manter-se incontaminado do mundo..”
Bibliografia
FLORENZANO. Everton. Dicionário Inglês – Português, Português – Inglês. Nova Cultural. São Paulo. 1987.
HOUAISS. Editora Objetiva, 2009
JERONIMO. Vulgata On Line. Módulo Avançado. Versão 3.0. SBB. Ontário 2002
KASCHEL, Werner & ZIMMER, Rudi. Dicionário da Bíblia de Almeida. SBB, Barueri, 1999.
KING JAMES. Bíble King James 1769. Bíblia On Line. Módulo Avançado. Versão 3.0. SBB. Ontário 2002
STRONG. Dicionário Bíblico Strong – Léxico hebraico, Aramaico e grego de Strong. SBB. Barueri. 2002
12 de nov. de 2010
NEM TUDO FORAM FLORES EM LAUSANNE III
Nem tudo foram flores no Congresso de Lausanne III que aconteceu na Africa do Sul. Parece que as Igrejas dos paises ricos não conseguem (ou nao querem) ouvir o que as Igrejas dos paises pobres tem a dizer. Pior, o que essas Igrejas dos ricos diz, nÃo faz muito sentido para o resto do mundo.
Vejamos o que René Padilla diz sobre Lausanne 2010.
"... Outra deficiência de Lausanne III foi que, como destacou o Grupo de Interesse em Reconciliação, não se fez nenhuma menção oficial ao fato de que o Congresso estava sendo realizado num país que até poucos anos estava dominado pelo Apartheid e ainda sofre a injustiça social resultante desta política. Na realidade, o Congresso realizou-se no Centro Internacional de Convenções que foi construído sobre o terreno que se reivindicou com os escombros do Distrito Sul da Cidade do Cabo quando, em 1950, esse distrito foi declarado uma zona exclusiva para brancos.
Consequentemente, cerca de 60 mil habitantes negros foram expulsos da área à força e seus lares foram arrasados por completo. Entretanto, os organizadores da Cidade do Cabo 2010 fizeram ouvidos surdos ao pedido do Grupo de Interesse em Reconciliação que rechaçasse oficialmente “as heresias teológicas que deram sustento ao Apartheid” e lamentasse “o sofrimento sócio-econômico que é o legado atual do Apartheid”. Alguém pode se perguntar quão sério são os líderes do Movimento de Lausanne em seu compromisso com o Pacto de Lausanne, segundo o qual “a mensagem da salvação implica também uma mensagem de juízo sobre toda forma de alienação, opressão e de discriminação, e não devemos ter medo de denunciar o mal e a injustiça onde quer que existam” (parágrafo 5).
Um fato que hoje reconhecem e mencionam com frequência aqueles que têm interesse na vida e missão da igreja em nível global é que, nas últimas décadas, o centro de gravidade do cristianismo se deslocou do Norte e do Ocidente para o Sul e o Oriente. Apesar disso, com demasiada frequência os líderes cristãos do Norte e do Ocidente, especialmente nos Estados Unidos, continuam considerando que eles são os encarregados de desenhar a estratégia para a evangelização de todo o mundo. Como se afirma na página sobre o “Sexto Dia – Parceria” do livro que contém a descrição detalhada do programa do congresso, “o centro da liderança organizacional, do controle financeiro e das tomadas de decisão tende a permanecer no norte e no ocidente”. ..."
Tristemente, o maior obstáculo para implementar uma verdadeira parceria na missão é a riqueza do Norte e do Ocidente; a riqueza que Jonathan Bonk, em seu importante livro sobre “Missions and Money” [Missões e dinheiro], descreveu como “um problema missionário ocidental”. Se é assim, e se o Movimento de Lausanne vai contribuir significativamente com o cumprimento da missão de Deus por meio do seu povo, chegou o momento de que a força missionária conectada com este movimento, incluindo seus estrategistas, renuncie ao poder do dinheiro e modele a vida missionária na encarnação, no ministério terreno e na cruz de Jesus Cristo.
fonte: http://www.ultimato.com.br/conteudo/o-futuro-do-movimento-de-lausanne
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11 de nov. de 2010
I N I Q U I D A D E. Afinal o que é isso?
A palavra iniqüidade aparece 177 vezes no AT, tanto na versão Revista e Atualizada como a Corrigida. Nas duas versões esta palavra é tradução da palavra hebraica ‘avon,cujo radical é ‘avah, um verbo que significa dobrar, torcer, distorcer, perverter, este verbo ocorre apenas duas vezes no antigo testamento, Lamentações 3.9 e Ezequiel 21.27, nesse ultimo é traduzido por ruína.
Substantivo masculino ‘avon pretende dar a idéia de: perversidade, depravação, iniqüidade, pode ser associado a culpa ou punição ou mesmo conseqüência pela iniqüidade. Assim sendo ‘avon ainda pode ser traduzido por “maus olhos” 1 Sm 18.9, “culpa” 1 Sm 20.8; 2 Sm 3.8, “castigo” 1 Sm 28.10, pecado Sl 85.2. Contudo a palavra na língua portuguesa em que ‘avon com mais freqüência é traduzida é iniqüidade
Se compararmos o texto da versão Revista e Atualizada com a septuaginta veremos uma associação clara da palavra iniqüidade com a palavra grega hamartiai, cujo significado é “errar o alvo”, “estar errado”, “desviar-se do caminho de retidão e honra”, “desviar-se da lei de Deus”, e finalmente pecado. Mas iniquidade tambem aparece na septuaginta associada com as palavras gregas adikian, ou adikia, dois substantivos que pode ser entendidos como injustiça, injustiça de um juiz, injustiça de coração e vida, profunda violação da lei e da justiça, ato de injustiça.
No novo testamento no Novo Testamento aparece 14 vezes na Revista e Atualizada e 20 vezes na Revista e Corrigida. Em ambas é tradução das palavras gregas anomia 8vezes, adikia 4 vezes, adikema 1 vez, e apenas uma vez é associada a hamartia. As três últimas já eram usadas pela Septuaginta. Já a primeira, a mais freqüente no Novo Testamento, é um substantivo feminino cujo radical é a palavra grega anomos, um adjetivo que traduzi-se por “destituído da lei (mosaica)”, ou gentios, ou que se desvia da lei, que desrespeita lei, ilegal. Logo o substantivo anomia significa: a condição daquele que não cumpre a lei, porque não conhece a lei ou porque não quer, pode ser também o desprezo e violação da lei, maldade.
Nos evangelhos apenas em Mateus anomia é traduzido por iniqüidade, 4 vezes, na versão RA a palavra iniqüidade não aparece fora de Mateus. já nas cartas e em Atos, iniqüidade é a tradução tanto de anomia como adikia ou adikema alem de hamartia que só é associada a iniqüidade em 2 Tessalonicenses 2.3.
Foi Jerônimo na elaboração da Vulgata que escolheria a palavra latina iniquitate como tradução das palavras hebraicas ‘avon e as gregas anomia, adikia e adikema, uma das poucas exceções é 2 Tessalonicenses 2.3 nesse versículo Jerônimo escolhe a palavra latina peccati. É interessante verificar essa escolha uma vez que boa parte das línguas neo-latinas escolheriam palavras cuja etimologia remete para a palavra latina que consta na Vulgata, assim sendo iniquitate da vulgata, e iniqüidade no português passaram a expressar as palavras originais do texto bíblico.
Tanto iniquitate como iniqüidade são palavras compostas do prefixo “in”, negação, objeção, nesse caso negação de aequitatis em latim e equidade no português. Cujo o significado é respeito à igualdade de direito de cada um, ou virtude de quem ou do que manifesta senso de justiça, ou ainda, lisura na maneira de proceder, julgar, opinar . O Dicionário da Bíblia de Almeida traduz equidade como imparcialidade. HOUAISS define iniqüidade como algo cujo “caráter é contrário à equidade”, pode ser uma “…ação ou coisa contrária à moral e à religião, ato contrario a justiça…”, ou ainda “…ato perverso; maldade...”. O Dicionário da Bíblia de Almeida traduz iniqüidade como: “… Pecado que consiste em não reconhecer igualmente o direito de cada um, em não ser correto, em ser perverso…”
A King James apresenta a palavra iniquity como tradução para as palavras mesmos textos em que iniquidade é usada para traduzir para o português as palavras ‘avon, e anomia adikia ou adikema alem de hamartia, as exceções da King James são em textos como Romanos 6.13, 2 Corintios 6.14, onde aparece a palavra inglesa unrighteousness. cujo significado é o mesmo de iniqüidade.
Assim sendo ao se conceituar a palavra iniqüidade deve-se considerar as inúmeras palavras aos quais ela pretende traduzir nas escrituras. Iniqüidade é pecado, injustiça em todos os seus aspectos, é a ignorância ou negligencia de preceitos divinos e pode ser encontrado em qualquer aspecto da vida humana.
Contudo é significativo quando Mateus atribui a que Cristo as falas nas quais a palavra iniqüidade aparecem, embora nessa passagem não conceitue ou exemplifique de maneira sistemática o sentido de iniqüidade, ela é capaz de nos revelar algumas advertências.
Advertências de Jesus em relação a iniqüidade anonmia
“…Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade…”
Mateus 7:23
A INIQUIDADE CONVIVE COM EXPERIÊNCIAS MÍSTICAS E COM DEMONSTRAÇÕES DE PODER.
“…Mandará o Filho do Homem os seus anjos, que ajuntarão do seu reino todos os escândalos e os que praticam a iniqüidade…”
Mateus 13:41.
A INIQUIDADE SERÁ JULGADA POR DEUS DA MESMA FORMA QUE ESCANDALOS
“…Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas, por dentro, estais cheios de hipocrisia e de iniqüidade...”
Mateus 23:28
A INIQUIDADE É PASSIVEL DE SER DISSIMULADA POR APARENCIA DE PIEDADE
“…E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará de quase todos...”
Mateus 24:12
A INIQUIDADE SERÁ NOS ÚLTIMOS DIAS A MAIOR CAUSA DE ABANDONO DA FÉ.
Bibliografia
FLORENZANO. Everton. Dicionário Inglês – Português, Português – Inglês. Nova Cultural. São Paulo. 1987.
HOUAISS. Editora Objetiva, 2009
JERONIMO. Vulgata On Line. Módulo Avançado. Versão 3.0. SBB. Ontário 2002
KASCHEL, Werner & ZIMMER, Rudi. Dicionário da Bíblia de Almeida. SBB, Barueri, 1999.
KING JAMES. Bíble King James 1769. Bíblia On Line. Módulo Avançado. Versão 3.0. SBB. Ontário 2002
STRONG. Dicionário Bíblico Strong – Léxico hebraico, Aramaico e grego de Strong. SBB. Barueri. 2002
2 de nov. de 2010
L A U S A N N E I I I - Cape Town 2010
Lissander Dias
Cristãos de quase 200 países foram, no último momento, mais uma vez comissionados para cumprir o chamado de Deus no mundo. A celebração da Santa Ceia, dirigida pelo arcebispo da Igreja Anglicana de Uganda, Henry Luke Orombi, marcou a busca por unidade – tema este constante nos cinco dias do congresso, seja nas plenárias, nos grupos pequenos, nos debates e nas conversas de corredores.
A inquietação de que a igreja ainda sofre com a desunião foi resumida na manhã deste domingo nas palavras do pastor de Singapura, Patrick Fung: “A arrogância e a auto-comiseração são os grandes obstáculos para o trabalho em parceria da igreja em favor da evangelização do mundo”.
Os seis grandes temas do congresso – verdade, reconciliação, relacionamento com outras crenças, definição de prioridades, integridade e parceria – foram lembrados transversalmente no sermão de encerramento ministrado por Lindsay Brown, diretor internacional do Movimento Lausanne. Em sua homilia, ele deixou claro qual foi o centro de referência dos esforços do Congresso de Lausanne: “Cristo é o centro da mensagem. Ele não é apenas um salvador, mas o único salvador. Nossa vocação é declarar Cristo em toda a sua glória”. Brown também defendeu a verdade como um elemento essencial para o cumprimento da missão. “Não dá para evangelizar se não sabemos no que cremos”. Ele enfatizou ainda a amplitude da missão: “Nossa missão não é somente levar o evangelho de Jesus para todos os lugares, mas também para toda a sociedade”.
Um congresso pouco latino
O III Congresso foi marcado por testemunhos emocionantes de cristãos fiéis que estão enfrentando o sofrimento em favor do Evangelho em países como Índia, Coréia do Norte e Oriente Médio, pela descoberta da riqueza contida na carta de Paulo aos efésios, pelo diálogos ao redor de mesas entre pessoas de lugares diferentes e pelo tom de urgência e pragmatismo.
As opiniões sobre o congresso eram diversas: uns sentiam-se renovados espiritualmente; outros, reclamavam de um conteúdo superficial. Os latinos-americanos sentiram-se prejudicados pela pouca visibilidade dada ao continente e à sua teologia. O momento sintomático foi a exibição de um vídeo que se propunha em dar um panorama do Cristianismo no continente. Foi unâmine o mal-estar, já que muitas informações estavam desatualizadas ou mesmo erradas.
Outro indicador desta insatisfação foram as palavras dos teólogos latinos René Padilla e de Samuel Escobar, ícones da Missão Integral, e considerados grandes personagens da redação do Pacto de Lausanne. Na noite do dia 20, eles apontaram três preocupações que deveriam ser melhor exploradas neste congresso:
Compromisso da Cidade do Cabo
O resultado concreto do III Congresso de Lausanne é o “Compromisso da Cidade do Cabo”. O documento é uma declaração final do Movimento Lausanne a partir do congresso. Ele divide-se em duas partes. A primeira é uma declaração de fé, e a segunda um chamado para a ação. Entitulada “Para o Senhor que amamos: o nosso compromisso de fé”, a primeira parte do documento – com versão ainda provisória - enfatiza o verbo amar e é dividida em uma introdução e dez seções.
A segunda parte ainda não foi elaborada. Para isso, há um grupo de trabalho de oito pessoas (entre elas, dois brasileiros: Valdir Steuernagel e Rosalee Veloso). Eles vão trabalhar na redação do documento, que deve ter sua primeira versão em novembro deste ano.
fonte: http://www.ultimato.com.br/conteudo/termina-o-terceiro-congresso-mundial-de-evangelizacao
Cristãos de quase 200 países foram, no último momento, mais uma vez comissionados para cumprir o chamado de Deus no mundo. A celebração da Santa Ceia, dirigida pelo arcebispo da Igreja Anglicana de Uganda, Henry Luke Orombi, marcou a busca por unidade – tema este constante nos cinco dias do congresso, seja nas plenárias, nos grupos pequenos, nos debates e nas conversas de corredores.
A inquietação de que a igreja ainda sofre com a desunião foi resumida na manhã deste domingo nas palavras do pastor de Singapura, Patrick Fung: “A arrogância e a auto-comiseração são os grandes obstáculos para o trabalho em parceria da igreja em favor da evangelização do mundo”.
Os seis grandes temas do congresso – verdade, reconciliação, relacionamento com outras crenças, definição de prioridades, integridade e parceria – foram lembrados transversalmente no sermão de encerramento ministrado por Lindsay Brown, diretor internacional do Movimento Lausanne. Em sua homilia, ele deixou claro qual foi o centro de referência dos esforços do Congresso de Lausanne: “Cristo é o centro da mensagem. Ele não é apenas um salvador, mas o único salvador. Nossa vocação é declarar Cristo em toda a sua glória”. Brown também defendeu a verdade como um elemento essencial para o cumprimento da missão. “Não dá para evangelizar se não sabemos no que cremos”. Ele enfatizou ainda a amplitude da missão: “Nossa missão não é somente levar o evangelho de Jesus para todos os lugares, mas também para toda a sociedade”.
Um congresso pouco latino
O III Congresso foi marcado por testemunhos emocionantes de cristãos fiéis que estão enfrentando o sofrimento em favor do Evangelho em países como Índia, Coréia do Norte e Oriente Médio, pela descoberta da riqueza contida na carta de Paulo aos efésios, pelo diálogos ao redor de mesas entre pessoas de lugares diferentes e pelo tom de urgência e pragmatismo.
As opiniões sobre o congresso eram diversas: uns sentiam-se renovados espiritualmente; outros, reclamavam de um conteúdo superficial. Os latinos-americanos sentiram-se prejudicados pela pouca visibilidade dada ao continente e à sua teologia. O momento sintomático foi a exibição de um vídeo que se propunha em dar um panorama do Cristianismo no continente. Foi unâmine o mal-estar, já que muitas informações estavam desatualizadas ou mesmo erradas.
Outro indicador desta insatisfação foram as palavras dos teólogos latinos René Padilla e de Samuel Escobar, ícones da Missão Integral, e considerados grandes personagens da redação do Pacto de Lausanne. Na noite do dia 20, eles apontaram três preocupações que deveriam ser melhor exploradas neste congresso:
- o evangelismo como a tarefa de fazer discípulos e não simplesmente convertidos;
- a globalização e seus efeitos sobre milhões de pobres;
- e o sistema econômico e sua destruição do meio ambiente.
Compromisso da Cidade do Cabo
O resultado concreto do III Congresso de Lausanne é o “Compromisso da Cidade do Cabo”. O documento é uma declaração final do Movimento Lausanne a partir do congresso. Ele divide-se em duas partes. A primeira é uma declaração de fé, e a segunda um chamado para a ação. Entitulada “Para o Senhor que amamos: o nosso compromisso de fé”, a primeira parte do documento – com versão ainda provisória - enfatiza o verbo amar e é dividida em uma introdução e dez seções.
A segunda parte ainda não foi elaborada. Para isso, há um grupo de trabalho de oito pessoas (entre elas, dois brasileiros: Valdir Steuernagel e Rosalee Veloso). Eles vão trabalhar na redação do documento, que deve ter sua primeira versão em novembro deste ano.
fonte: http://www.ultimato.com.br/conteudo/termina-o-terceiro-congresso-mundial-de-evangelizacao
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