16 de out. de 2010
Para onde foram os pastores?
“… Os pastores estão abandonando seus postos, desviando-se para a direita e para a esquerda, com freqüência alarmante. Isso não que dizer que estejam deixando a igreja e sendo contratados por alguma empresa.
As congregações ainda pagam seus salários, o nome deles ainda conta do boletim dominical e continuam a subir ao púlpito domingo apos domingo. O que estão abandonando é o posto, o chamado. Prostituíram-se apos outros deuses. Aquilo que fazem e alegam ser ministério pastoral não tem a menor relação com as atitudes dos pastores que fizeram historia nos últimos vinte séculos.
Os pastores se transformaram em um grupo de gerentes de lojas, sendo que os estabelecimentos comerciais que dirigem são as igrejas. As preocupações são as mesmas dos gerentes: como manter os clientes felizes, como atraí-los para que não
corram para a loja concorrente, como embalar os produtos de forma que os
consumidores gastem mais dinheiro com eles.
Alguns pastores são ótimos gerentes, atraindo muitos consumidores, levantando grandes somas em dinheiro e desenvolvendo excelente reputação. Ainda assim, o que fazem é gerenciar uma loja religiosa, mas de toda forma, uma loja. Esses empreendedores têm a mente ocupada por estratégias semelhantes às de franquias de fast food e, quando dormem, sonham com sucesso que atraia a atenção da mídia….”
EUGENE PETERSON in KIVITZ. Ed René. Outra espiritualidade. Mundo Cristão. pp.28-29
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