(Textos
publicados no facebook entre os dias 15 e 21 de janeiro.)
VEJA SÃO PAULO E A “PROFISSÃO PASTOR”
Há 8 anos que não leio a VEJA.
Há 10 anos
que já não assisto o Malafaia
Há 4 anos
deixei de atuar em uma mega-comunidade que tornou-se Igreja-empresa, com
pastores-empresários, cultos-entretenimento e pregadores-mercenários.
Prego o
evangelho por chamado não por dinheiro.
Vivo com o que tenho e não sou pesado a ninguém, não recebo mega-salario.
Não faço parte de franquias religiosas
Não me
utilizo de maneira espúria do trabalho de voluntários, músicos e etc...
SOBRE O USO DO FACEBOOK COMO FERRAMENTA DE
REFLEXÃO I
Com todo o respeito a quem pretenda, eu não
estou no facebook para publicar assuntos fúteis ou superficiais, não uso
meu tempo para alimentar mitos ou para promover marcas, nomes ou pessoas, assim
sendo as postagens ainda que cômicas sempre tem um propósito reflexivo.
Sim sou chato mesmo, fazer o que? Alguém tem que ser.
O objetivo deste perfil é promover emancipação e amadurecimento através da
informação e do conhecimento.
Logo, quem
assina ou solicita amizade corre o risco de ter
seus gostos contrariados,
seus
valores questionados,
suas
preferencias relativizadas, e principalmente
seus ídolos
derrubados de seus pedestais de maneira fulminante.
Caso isto aconteça, de coração, com cristão que sou, aconselho que faça
autocritica, caso não concorde com as postagens sempre terá a oportunidade de
maneira educada discordar, claro deverá ser educado e preparar-se para a
replica, que SEMPRE VIRÁ...
Que AQUELE
que nunca deixou ninguém sem respostas, principalmente os fariseus, por que ELE
era a resposta do Pai a quem não tinha medo de saber a verdade, nos guarde de
todo obscurantismo mental.
SOBRE O USO DO FACEBOOK COMO FERRAMENTA DE
REFLEXÃO II
É a mais pura inocência (para não dizer outra
coisa) acreditar que redes sociais foram criadas apenas para socializar. Claro que
não! Nenhum meio de comunicação existe apenas com o objetivo de informar, muito
menos socializar.
Toda a forma de comunicação de massa hoje está a serviço de alguém ou tem um
propósito. Necessariamente não é desoneste, nem antiético, e nem pecado, mas
pode ser ameaçador.
Até mesmos os púlpitos de algumas igrejas tem sido usado em maior ou menor grau
.para
promoção de ideias,
.valorização
de projetos e
.afirmação
de pessoas,
às vezes
com propósito mercadológico ou expansionista.
E não
faltarão pessoas “apaixonadas” para saírem em defesa destas propostas. Neste
meio poucos são os enganados, a grande maioria é beneficiária (ou esta pensando
que um dia será).
Logo nenhum de nós pode ser inocente sobre o poder de qualquer mídia, ao
acessarmos qualquer uma delas devemos saber que no meio de varias abordagens de
cunho afetivo, seremos alvos de alguém que pretende nos convencer de algo.
Como já
escrito antes a missão deste perfil no facebook é apenas uma extensão de uma
missão pessoal, a saber, "...promover emancipação e amadurecimento através
da informação e do conhecimento..."
Por isto, a derrubada inexorável e incondicional dos ídolos, ainda que não
queiramos, esta derrubada sempre é traumática, e desconfortável. Afinal não há
crescimento sem dor e desconforto, quem disser que há, nunca cresceu, e nem
sabe do que está falando.
Assim sendo, esta missão não é fácil,
.Perde-se
oportunidades
.Fecha-se
portas
.Compromete-se
amizades
Mas missão agente não escolhe...
...cumpre.
Que AQUELE que sempre se apresentou de maneira provocativa na vida das pessoas
que por ELE passaram, a ponto de ter que encarar a cruz, nos guarde de toda a
diplomática e simpática acomodação...
AFINAL, O QUE É SER RADICAL?
Sobre o radicalismo penso que:
Alguém que amealha todos meses 20, 30, 50 ou 60 mil reais as custas de expor
homens e mulheres que estão em outro continente passando necessidade é radical,
não sou eu que sou radical.
Alguém que torna a estrutura de uma igreja um
cabide de emprego empregando filhos, esposas, sobrinhos e genros em detrimento
de ministros que pagam o preço é radical, não sou eu que sou radical.
Alguém que expõe gente psiquicamente frágil e
doente em um culto de exorcismo com vomito, choro, e outras peças de horror com
proposito de amedrontar e arrecadar é radical, não sou eu que sou radical.
Alguém que acedia moralmente obreiros
dependentes emocional e financeiramente, ridicularizando-os ou permitindo que
gente sem qualificação para liderar os ridicularize é radical, não sou eu que
sou radical.
Alguém que induz a amante a fazer um aborto
para salvar a reputação, o ministério e o “bom nome” junto a comunidade
evangélica é radical, não sou eu que sou radical.
Alguém que se utiliza do cofre de uma igreja
cuja comunidade oferta para promoção do reino, para comprar imóvel numa região
cara da cidade é radical, não sou eu que sou radical.
Alguém que compra o silêncio e cumplicidade de
gente sem personalidade com cargos e promessa de cargos em igreja é radical,
não sou eu que sou radical.
Alguém que a cada 3 anos promove um rodizio de
pessoas de sua igreja, fabricando um exercito de desigrejados que não terão
outra opção senão tomar fluoxetina, cloridrato de venlafaxina além de sofrerem
de síndrome do pânico ao passar na frente de igrejas é radical, não sou eu que
sou radical.
Definitivamente, pregar o evangelho por
dinheiro é ser radical,
Pregar o evangelho por chamado é gratidão
A IGREJA DE CRISTO E AS “NOSSAS” IGREJAS
Breve esclarecimento que parte não de um
pseudo-intelectual, mas de alguém que prega o evangelho e paga um preço
caríssimo (muito mais caro do que a maioria das pessoas estaria disposta a
pagar)
para exercer a missão nesta cidade.
1. Não sou contra Igreja, não sou
inimigo da Igreja, e nem poderia, há 20 anos não faço outra coisa a não ser
servir a Igreja, seja com meus talentos, seja com meus recursos, seja com que
tenho nas mãos. Sou sempre a favor daqueles que o Mestre mandou cuidar, assim
no momento o que faço e cuidar da melhor maneira possível de uma rebanho que
ELE me confiou.
2. Não são as falhas dentro da Igreja
que são o grande problema desta ou dos que estão fora, não cabe a qualquer
pessoa discuti-las, é inútil, elas sempre existirão. Contudo é no mínimo
honesto se separar as falhas que acontecem em qualquer igreja, dos abusos e
desmandos que seus líderes fazem e que são encobertos pela “pseudo-piedade” de
pessoas desinformadas e apaixonadas.
3. É importante que se separe a Igreja
de cristo, das comunidades locais que fazem leitura do texto sagrado e que
se esforçam para compor a Igreja de Cristo. A Igreja esta acima das criticas,
contudo NENHUMA comunidade pode arrogar-se para si o direito e a imunidade de
sofrer criticas, Comunidade local alguma tem o direito de usar para sí a
prerrogativa que cabe unicamente a Noiva de Cristo, a saber, a reverencia
devida a quem por ELE foi escolhida.
4. De fato nenhum cristão é perfeito,
muito menos os que criticam, contudo o que se espera de um cristão é
coerência, que se viva o que se prega, principalmente se ministros, a estes
cabe o exemplo.
5. Sobre as criticas se fazem nos
últimos dias por diversos blogueiros e usuários de facebook a lideres
conhecidos e a comunidades desconhecidas mas que mantem o padrão
igreja-empresa, pastor-empresário, culto-espetáculo, pregador-mercenário, é
importante que se diga que por muito menos Jesus pronunciou Ai sobre os
fariseus, João Batista os chamou de raça de víboras, e Paulo entregou alguns a
Satanás.
6. E para finalizar, é no mínimo
inocência, para não dizer outra coisa, entender qualquer critica publicada
em uma rede social como sendo manifestação de magoa ou frustração de qualquer
que seja a pessoa, uma vez que deste usuário do facebook todas as informações,
inclusive as mais indigestas tem procedência, e a maioria é de domínio publico,
só não as enxergou que não quis.
Este texto pode dizer respeito a toda e qualquer comunidade que flertou com o
mercado religioso, inclusive (e posso dizer principalmente, por conhecimento de
causa) a eventuais comunidades que este blogueiro fez parte.
Que AQUELE que enfrentou uma turba que
o enviou a cruz a mando da liderança que se beneficiava da fé do povo, nos
guarde de todo e qualquer engano.